segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Atividades de Pré-escola - 05 anos

IDADE: 5 ANOS




Cantinhos

Esta atividade consiste em colocar em cada canto da sala diferentes tipos de estímulos, como: lápis e papel, jogos de montagem e encaixe, objetos que desenvolvam o jogo simbólico e livros infantis. No início, as crianças geralmente optam pelos jogos, ficando, como últimas opções de exploração, os cantos com livros e os com lápis e papel. No decorrer do semestre, estes cantos passam a despertar mais o interesse das crianças, que ao explorá-los, localizam letras de seu nome e dos colegas nos livros e contam as histórias aos colegas.





Álbum de Fotos

Solicitam-se fotos de todas as crianças e profissionais que atendem à classe, tira-se xerox das mesmas, de modo que cada um tenha a sua cópia. Com as fotos trabalham-se os nomes e também estruturas frasais simples, do tipo: "Este é meu amigo Tarcísio". As estruturas são escritas junto com as crianças em folhas de sulfite, para montar um livrinho, de modo que cada um tenha sua cópia. Pode-se montar o livrinho também no caderno de desenho. Nas classes de pré-escola as fotos passam a ter uma conotação documentária.



Caixa de Fósforos com Fotos, Contendo Letras do Nome

Esta atividade combina o reconhecimento de fotos e a montagem dos nomes, e é proposta somente quando os alunos já reconhecem todas as letras de todos os nomes. Inicialmente dá-se uma tira de papel para o aluno, na qual as letras de seu nome estão separadas, cada uma em um quadradinho. A criança recorta todas as letras, que, depois são colocadas dentro de uma caixa de fósforo com a sua foto colada do lado de fora. Esta caixa vai circulando entre todos os alunos, que tirarão as letras de dentro e tentarão montar os nomes, primeiramente com e mais tarde sem o modelo. Uma variação desta atividade é entregar às crianças envelopes contendo letras para que elas montem os nomes, sem o apoio das fotos.



Relatos de Final de Semana

Usa-se caderneta de comunicação diária com os pais, onde geralmente são registrados pelas mães, entre outras coisas, o final de semana. É pedido às mães que escrevam o relato junto com a criança. Assim, na segunda-feira, após a atividade de calendário, o professor e as crianças sentam no chão em roda, e elas contam como foi o fim de semana. Muitas vezes as crianças não conseguem contar o que fizeram, principalmente no início do trabalho. Quando isto acontece, o professor lê junto com elas o que a mãe escreveu. Depois que todos fizeram seu relato, sentam nas cadeiras e cada criança conta o que foi mais significativo para ela. O professor elabora uma frase com a produção oral ou sinalizada da criança e a escreve na parte inferior da folha; lê o que escreveu e entrega para a criança desenhar. Passado algum tempo de trabalho o professor, após escrever nas folhas as produções das crianças, sempre em forma de frases ou de pequenos relatos, mostra as folhas para as crianças e todos juntos fazem a leitura de todas as produções. Em seguida entrega-as para seus autores. A entrega se dá da seguinte forma: o professor lê uma das folhas, sem falar o nome da criança, ex: "Foi ao cinema com a mamãe e o papai". Então todos tentam adivinhar quem é o autor daquele relato. A seguir as crianças fazem o relato partindo do desenho, na folha escrita. Nos outros dias da semana, após o calendário, é feita a leitura do conteúdo de cada caderneta para a classe. A seguir os bilhetes são respondidos por escrito pelo professor, sendo a resposta lida a seguir para as crianças. Outra possibilidade é enviar para a casa das crianças folhas onde estão escritos os dias correspondentes ao final da semana (sábado e domingo) para que seja feito, juntamente com a família, o registro das atividades realizadas pela criança. Este registro pode ser feito usando-se desenhos, colagem de ingressos, figuras correspondentes a filmes assistidos, e mais tarde pela escrita.

É servindo-se desses pequenos relatos de finais de semana que as crianças começam a identificar e "ler" suas frases e as dos seus amigos. Elas iniciam a "leitura" de todos os elementos das frases (artigos, verbos, preposições etc.) oralmente ou usando sinais. A partir daí, o contexto escrito começa a ser ampliado para textos de três ou quatro frases até chegar a textos mais longos e complexos.





Receitas

O trabalho com receitas inicia-se muito antes da receita em si. Citam-se aqui os passos para o trabalho com a receita "Salada de Frutas", que serão basicamente os mesmos seguidos para outras receitas. Muitas vezes as frutas estão presentes no lanche e começam a despertar a curiosidade das crianças. Elas percebem as igualdades, as diferenças, características próprias, etc. Assim são trazidas frutas de plástico que são exploradas, agrupadas pelas crianças com a ajuda do professor. Além de nomear, pode-se também fazer jogo de adivinhação. Por ex: "é uma fruta amarela que o macaco gosta muito de comer". Monta-se uma feirinha onde o professor assume o papel de vendedor e as crianças de compradores, posteriormente invertem-se os papéis. Sugere-se às crianças que cada uma escolha uma fruta que deverá ser trazida para a escola no dia seguinte. Cada uma desenha a fruta escolhida, que será o bilhete para a mamãe, complementado pela escrita do professor, produzida junto com a criança. No dia seguinte a salada de frutas é feita.

Cada etapa da “receita” vai sendo registrada através de fotos e/ou desenhos. Nesse registro consta desde o que cada um trouxe, passando pelo lavar, descascar, cortar, experimentar a fruta, até chegar à finalização da salada de frutas. A receita é escrita junto com as crianças para a identificação das palavras. Em seguida, monta-se um pequeno livro, ilustrado com todas as etapas do processo que foram sendo registradas durante a execução. Cada um terá a sua cópia.

Nas classes da Pré-Escola, a leitura das receitas é realizada primeiro em grupo e depois individualmente, pedindo para que elas identifiquem, na receita, a seqüência dos ingredientes .

Em outro momento cada criança recebe uma folha com a cópia da receita, em que tentará fazer uma “leitura”.

Atrelado a todo este trabalho, existe o momento do registro individual, feito em desenhos e alguma produção escrita que a criança deseje. Pode-se notar que esta escrita normalmente se fixa nos nomes dos ingredientes.



Supermercado

Solicita-se à família que mande para a escola embalagens de materiais com os quais os filhos tenham mais familiaridade, ou seja, que ela use, veja o uso, saiba para que serve, como materiais de limpeza: caixas de sabão, detergente, cera etc.; materiais de higiene: embalagens de sabonete, pasta de dente, escova de dente, xampu, desodorante, perfume, etc.; alimentos: latas de achocolatado , leite, aveia, recipiente de danone, yakult, farinhas, gelatinas, etc.; remédios, etc.

Quando o material chega, o professor explora, com as crianças, o nome, para que serve, onde se compra, entre outras coisas. Geralmente a maioria conhece e ajuda a explicar o que é, para que serve etc. Depois do material todo explorado e reconhecido, todos ajudam a arrumar o supermercado, separando as sessões. No supermercado, alguns alunos são os “compradores”, outros os “caixas” e “empacotadores” para dar inicio a uma dramatização, em que os papéis são rodiziados. Os compradores levam as compras "para casa", dramatizam o uso do produto e tornam a guardá-los, classificando-os pelo uso. Nestes momentos as crianças são incentivadas a localizar no rótulo da embalagem os nomes dos produtos e, muitas vezes, espontaneamente, localizam também as letras de seu nome e dos colegas.

Depois de bastante explorados, os materiais são utilizados nas atividades de "artes", criando carrinhos de caixas de sabão, aviões da pastas de dente, etc.



Música

O trabalho com músicas infantis traz muito prazer para as crianças. Elas gostam muito de “cantá-las”, utilizando a “fala” e os “sinais”. Depois de dramatizadas e muito cantadas, as músicas são escritas na lousa ou em folhas de cartolina.

Nessas exposições as crianças, muitas vezes, reconhecem e identificam as letras de seu nome e dos colegas, bem como algumas palavras que se repetem.

Nas classes de pré, provavelmente por "cantarem" várias vezes, acompanhando a escrita da música, as crianças memorizam as músicas com maior facilidade. Assim, na escrita individual da música que está sendo trabalhada, observa-se uma melhor organização frasal e uma maior aproximação da escrita a sua forma convencional sem a assistência do adulto. Além disso, nota-se que, neste tipo de escrita, os alunos mantêm uma escrita para determinada palavra, repetindo-a da mesma forma escrita anteriormente. Exemplo:

PIULO DE BAE BAE

(pirulito que bate bate)

PIULO DE JANA BAU

( pirulito que já bateu)

QE GOIA DE IE È ELA

quem gosta de mim é ela)

QE GOIA ELA SOU EU

(quem gosta dela sou eu)

Em relação ao desenvolvimento da escrita pelas crianças na primeira fase da pré-escola (4 anos), nota-se, no decorrer do trabalho, que, geralmente no segundo semestre, elas já são capazes de, além de identificar e reconhecer os nomes de todos da classe, identificam também as letras de seu nome e dos colegas em outros materiais escritos, como livros, revistas, jornais, embalagens, letras de músicas, receitas etc. Começam a ensaiar uma escrita do nome em suas produções, no início em forma de garatujas, diferentes daquelas usadas para desenhar, como minhoquinhas, pontinhos, bolinhas. É possível perceber que no início algumas crianças “escrevem” em suas produções o seu nome ao lado da figura que fazem de si mesmos, usando, muitas vezes, a mesma cor que escolherão para nomear seus pertences.

Nessa mesma época, a maioria já usa pseudo-letras que vão se intensificando e dão lugar, então, às primeiras letras. De modo geral, usam a letra inicial de seu nome e a repetem para “completar” a escrita do mesmo. Posteriormente, vão acrescentando letras, até chegar à escrita de todas, ou quase todas as letras de seu nome, o que acontece mais no final do ano. Na segunda fase da pré-escola (5 anos), as crianças já conseguem escrever espontaneamente seu próprio nome e identificam os nomes dos colegas e da professora.

É interessante observar que, através desta exposição constante à escrita, as crianças, quando chegam à terceira fase da Pré-Escola (6 anos), estão mais interessadas em saber o que está escrito em um determinado material ou como se escreve uma determinada palavra. Fazem tentativas de escrever várias palavras, utilizando primeiramente as letras dos seus próprios nomes para nomear os objetos e não aceitam pseudo letras como resultado. Os alunos que ainda se encontram nesta fase são estimulados pelos próprios colegas, usando modelos, a tentarem escrever com as letras do alfabeto (de forma).

Os alunos são capazes de identificar nomes de objetos que aparecem com mais freqüência nas histórias ou exercícios propostos. Quando se trabalha com a escrita, por meio da leitura orofacial ou da memorização das palavras (como no jogo da memória), conseguem encontrar os pares.

Depois de, em média, dois anos de trabalho com a escrita, já começam a produzir pequenos relatos, como se pode observar no exemplo:

A MAMAGMA $ORO AO PAO E AFO

(a mamãe comprou copo prato e garfo)

No exemplo, a criança transpõe para a escrita, informações já incorporadas, como o nome de sua mãe (Magna) e o símbolo do $, que ela usa antes da palavra comprou. A exploração do contexto visual é uma característica na escrita de crianças.

Além do trabalho com diferentes materiais escritos, como receitas, músicas, histórias infantis, gibis, etc., são acrescentadas a produção de escrita pelas crianças e a leitura.



Trabalho com Textos

Na terceira fase da pré-escola é dada muita ênfase à elaboração de textos, visando, principalmente, um contato mais estreito da criança com a escrita dentro de um contexto significativo. Inicialmente são produzidos pequenos textos de três ou quatro frases, escritas pelo professor, com base no relato da criança sobre fatos por ela presenciados, passeios, finais de semana, por exemplo. Aos poucos a quantidade de informação escrita vai sendo ampliada de acordo com o interesse e o desenvolvimento do grupo.

São feitos vários tipos de textos, como relatos, histórias criadas pelas próprias crianças ou de livros, receitas diversas, músicas, pesquisas, etc.

Os relatos baseiam-se em fatos ocorridos com as próprias crianças (por exemplo: relato de férias, finais de semana etc.) ou passeios feitos pelo grupo. Utilizando perguntas, a professora vai montando as estruturas frasais, escrevendo na lousa, e organizando tudo em forma de texto.

Esta escrita espontânea pode ser feita de duas formas:

- o professor organiza a idéia da criança em uma estrutura frasal e dá o modelo articulatório valendo-se de todas as pistas (auditiva, visual, tátil - cinestésica, gestual e alfabeto datilológico) para que a criança escreva, por exemplo:

EU FOINA FAIA DA VOVO

(Eu fui na fazenda da vovó)

EU FOINA IEA CO MO PAI

(Eu fui na piscina com meu pai)

- a criança escreve livremente sem nenhuma interferência do adulto. Desta forma aparece mais claramente a transferência para o papel daquilo que lhe é mais significativo e as palavras com as quais mais intimamente se identificam. Exemplo:

O MERIE VAI FAIE CÉA CAHEUO MERIE

(O menino vai olha céu começou chuva menino)

Como se pode observar nos exemplos, com a ajuda do adulto dando várias pistas, percebemos que a produção das crianças revelam maior conhecimento da escrita e da estrutura da língua. Já na escrita elaborada individualmente, sem qualquer ajuda, percebemos um grau maior de dificuldade.

Quando as atividades são vivenciadas pelo grupo, o momento do relato é mais rico, pois cada criança contribui com informações e impressões pessoais. Em situações vivenciadas fora do ambiente escolar os relatos individuais são mais simples, sendo que o aluno necessita da interferência do adulto para torná-los mais ricos. Com o grupo que está na ultima fase da pré-escola (6 anos) o relato adquire maior riqueza de detalhes e com seqüência de fatos. No entanto, para transpor esses relatos para a escrita, ainda necessitam da ajuda direta do adulto para organizar a estrutura frasal.

Observa-se que, registrando o que a criança vivenciou e respeitando seu interesse, os textos carregam um maior significado para seus autores. Dessa forma, são fáceis de serem entendidos, possibilitando a ocorrência de uma “leitura" antecipada. As crianças começam a transferir o uso de palavras para outros contextos. Esse trabalho estimula a criança a fazer sua própria leitura, fazendo com que elas se sintam mais capazes.






















Este tipo de intervenção acarreta um envolvimento muito grande dos alunos, tornando-os mais atentos à relação fala x escrita, estimulando-os na busca da escrita convencional.

Nota-se também que nesse momento existe uma troca muito grande entre as crianças: aquela que percebe mais a relação fala x escrita acaba dando a pista para os colegas, fazendo com que as que não estão no mesmo nível sejam beneficiadas.

Embora a alfabetização formal se dê somente no Ensino Fundamental (primeiro grau), o trabalho tem início desde a primeira etapa da pré-escola com o objetivo de expor as crianças a uma escrita diversificada, envolvendo diferentes tipos de textos.

Procura-se usar estes textos nas mais variadas situações escolares e sociais, propiciando uma visão mais ampla da escrita: ela não se restringe somente ao ambiente escolar, passando a ter um significado mais amplo e dinâmico. A criança tem oportunidades de vivenciar o uso da escrita em diferentes contextos, percebendo sua utilização e significado para a vida.







Jogos dos Ovinhos



Objetivos:

- reconhecer progressivamente as vogais maiúsculas e minúsculas, na forma cursiva;

- desenvolver a percepção visual na diferenciação entre as formas;

- nomear as vogais a partir do seu reconhecimento gráfico

- ampliar o vocabulário, entendendo e aplicando o conceito de “letra maiúscula” e “minúscula”.

- associar palavras e imagens

- perceber os sons representados pelas vogais



Como jogar?

1- O adulto esconde o pintinho no interior de um ovinho, sem a criança ver.

2- Ela deverá descobrir onde o pintinho está, dizendo o nome da vogal que está no ovinho (observação importante: não vale apontar ou falar a cor; o ovo só pode ser aberto se ela disser a letra que está nele e se é a vogal maiúscula ou minúscula. Exemplo do que deverá ser dito: “Acho que o coelhinho está na letra A maiúscula” ou “Acho que está na letra E minúscula”).

ATENÇÃO: por se tratar de um trabalho progressivo, a criança não precisa necessariamente, saber nomear as letras como maiúscula ou minúscula. Trata-se de um processo de incentivo, no qual ela vai começar a se apropriar deste vocabulário. O importante mesmo é que ela perceba que, na forma maiúscula ou minúscula, a vogal continua representando o mesmo som.

3- O adulto abre o ovo que a criança nomeou e confere se o pintinho está nele. Se estiver, a criança pega seu lugar: é ela quem vai esconder o coelho, enquanto o adulto tenta adivinhar dizendo o nome da vogal.







Pescaria das letras

OBJETIVOS:

- Identificar as letras do alfabeto; discriminar aquelas que estão presentes no próprio nome e de familiares;

- Aprimorar coordenação psicomotora através da pescaria;

- Desenvolver seqüência lógica ao seguir uma ordem determinada de letras, a paciência, o respeito à vez dos outros, saber ganhar e saber perder (lidar com frustrações).



Preparando o jogo:

1- Recortar os peixes e furá-los no círculo, próximo a boca do peixe.

2- Colocar os peixes numa vasilha com areia ou arroz ou feijão para que fiquem na vertical (como nas pescarias realizadas em festas juninas).

3- Cada jogador usa a vara de pescar (palito de churrasquinho+barbante+clipes) em sua vez e depois passa para o outro.

4- Cada jogador escreve seu nome, com letra de forma no cartão abaixo:



NOME DO (A) PESCADOR (A) 1:

__________________________________

NOME DO (A) PESCADOR (A) 2:

___________________________________

NOME DO (A) PESCADOR (A) 3:

__________________________________

NOME DO (A) PESCADOR (A) 4:

___________________________________



Como jogar:

Cada jogador irá pescar os peixes que tenham as letras que formam o próprio nome e podem orientar-se pelo cartão para não esquecer nenhuma letra. Devem-se pescar as letras na ordem em que vão sendo utilizadas no nome (ex: ISADORA, a primeira letra deverá ser I, depois S e assim sucessivamente).

Numa segunda rodada, cada jogador entrega o cartão com o seu nome a outro jogador. Assim, cada um terá que formar o nome do outro e poderá se orientar pelo cartão para pescar as letras certas. Podem jogar de 2 a 4 pescadores. Ganha ponto quem consegue formar os nomes corretamente.





Jogo das fichinhas coloridas



Objetivo:

- A intencionalidade pedagógica deste é fazer com que as crianças possam brincar, estimular e desenvolver o cálculo mental.



Como jogar:

- Dois jogadores deverão escolher uma quantidade de fichas (máximo de 5), colocando-as numa mão e escondendo esta.

- Depois, cada jogador deverá adivinhar a quantidade de fichas que está nas duas mãos.

- Ambos abrem as mãos e contam quantas fichas colocaram (juntos). Quem acertar poderá retirar uma ficha do outro jogador. Registrar as quantidades de fichas (ex: ○○○+○○= 5).

- Por ser um jogo cooperativo, ou seja, que não tem como objetivo estimular o ganhar e o perder, não há campeões, apenas duas pessoas se divertindo.





Trabalhando com pesquisa

Tema: Carnaval

“Hoje, na escola, aprendemos mais sobre o carnaval, enquanto uma festa incorporada à nossa cultura. Além de cantar algumas marchinhas, começamos a confeccionar uma máscara. Como proposta pedagógica (para casa ou em aula), a criança deverá observar em revistas, jornais e internet algumas cenas de carnaval. Depois deverá ilustrar suas observações em folha (pode ser com desenhos, fotos, recorte e colagem etc). O importante é liberar a criatividade.”



Tema: Animais

1- Pense em um animal que você gosta e sobre o qual gostaria de saber mais.

2- Peça a um adulto para ajudar a pesquisar informações sobre este animal em livros, revistas, internet...

3- Faça um cartaz, ilustrando o animal que você pesquisou. Não se esqueça de colocar o nome neste cartaz!

4- Preste bem atenção no que você vai pesquisar, pois você deverá dar uma aula aos seus colegas: mostrará seu cartaz e explicará o que aprendeu na pesquisa.







Sugestões de temas para Projetos



Tema: Nosso mundo, nossa casa.

Objetivos globais:

- Pensar sobre temas ambientais, conhecendo o ambiente, aprendendo a respeitá-lo e valorizá-lo.

- Desenvolver a consciência ecológica, percebendo a inter-relação natureza/sociedade e a importância do cuidado com o planeta.

- Reconhecer o planeta como nossa moradia

- Desenvolver atitudes e valores de respeito para com o lugar onde moramos, tanto no âmbito público quanto privado, percebendo o ambiente como espaço de convivência.



Atividades para desenvolvimento do projeto:



Objetivo das atividades:



- Construção de noções geográficas, como: localização espacial (lugar da moradia...).

- Representação bidimensional da realidade tridimensional (mapas e plantas)

- Organização do espaço em funções sociais atribuídas pela cultura e sociedade (utilização dos cômodos da casa, etc.).



1- Fotografia: levar para sala de aula uma fotografia tirada na horizontal (máquina deitada). Se a criança morar num apartamento, tirar uma foto na vertical (mesmo tamanho), de forma que apareça o prédio.

* Dependendo da comunidade, a professora poderá tirar uma foto do colégio para realizar a atividade.



2- Em uma folha, um adulto escreverá num papel o nome da rua e o número da casa onde a criança mora (com letra de forma maiúscula) e a criança copiará em outra folha. Depois fará o mesmo com o nome do bairro.

Um adulto desenhará a planta da casa na folha (onde a criança copiou o endereço) e a criança desenha os móveis (cama no quarto, sofá na sala, etc.). Estes desenhos não precisam ser cópia fiel da apresentação da casa, apenas é necessário que a criança identifique os cômodos colocando coisas que os represente, no caso, alguns móveis.



3- Construir um castelo usando materiais que iriam para o lixo: trata-se de dar novo sentido aos materiais, de uma proposta de reciclagem.

- Planejamento do castelo: pesquisa (na internet ou em outras fontes) de modelos variados de castelo e desenho do castelo imaginado pela criança (aquele que ela gostaria de construir).

- Coleta de materiais: caixa de leite, de sapato, rolos de papel para as torres, garrafas, latinhas tinta, papéis coloridos, etc.

- Concretização: criação do castelo (transposição de ideias para a prática e do bidimensional – desenho – para o tridimensional).

Atividades de Pré-escola - 04 anos

IDADE: 4 ANOS




Cantinhos

Esta atividade consiste em colocar em cada canto da sala diferentes tipos de estímulos, como: lápis e papel, jogos de montagem e encaixe, objetos que desenvolvam o jogo simbólico e livros infantis. No início, as crianças geralmente optam pelos jogos, ficando, como últimas opções de exploração, os cantos com livros e os com lápis e papel. No decorrer do semestre, estes cantos passam a despertar mais o interesse das crianças, que ao explorá-los, localizam letras de seu nome e dos colegas nos livros e contam as histórias aos colegas.



CANTINHO DE LEITURA



TEMPO: De 10 a 15 minutos por dia.ESPAÇO: Sala de atividades.



MATERIAL: Tapete ou colchão, almofadas ou sofá em miniatura, bonecos de pano e fantoches de personagens familiares às crianças e vários livros.



OBJETIVOS: Interessar-se por histórias e explorar os livros.A experiência de manusear livros desde os primeiros meses de vida colabora com o aprendizado da leitura. Escutar histórias com regularidade também favorece a formação de melhores leitores e apreciadores do universo literário. Organize em sua sala um espaço de leitura que as crianças possam freqüentar e explorar, entrando em contato diariamente com livros, álbuns de imagens, fantoches e bonecos de pano.Vale lembrar que esse espaço deve ser confortável, acolhedor e atrativo. Assim, as crianças se envolvem por um tempo maior com suas atividades. Os livros e demais materiais expostos precisam ser resistentes.Se acontecer de algum ser rasgado ou amassado, conserte e ponha em uso novamente. Leia livros para o grupo. Por causa da idade, as crianças não ficarão sentadas em roda, como as mais velhas. O interesse de uma criança pequena por uma história lida pode ser percebido por reações de alegria ou tentativas de encenar a história. Observe esses sinais e incentive as crianças que os emitiram. Ao escolher as histórias para ler ou contar, opte por livros com ilustrações de qualidade. Não se preocupe com variedade, porque as crianças pequenas gostam de ouvir várias vezes a mesma história. Antes ou depois da leitura, lembre de dar um tempo para as crianças manusearem livremente os livros.



Adivinha quem é

Fazem-se tiras de cartolina com os nomes das crianças e dos profissionais que atendem à classe, as quais são colocadas num saco. O professor sorteia um nome e as crianças adivinham de quem é. Após algum tempo de trabalho, quando a classe já se constituiu como grupo, dão-se pistas de quem é aquele nome: "É uma menina. Tem cabelo loiro. Está de tênis preto. Está de rabo de cavalo", etc. À medida que as crianças vão conseguindo identificar o portador das características apontadas pelo professor, as pistas vão se tornando menos óbvias. Esta atividade pode ser utilizada para identificar objetos de diferentes categorias semânticas, assim como animais. É possível, também, introduzir a identificação de pessoas e objetos usando a negação, o que possibilita o trabalho com eliminação de variáveis. Ex.: "Não é menina. Não tem cabelo preto." Uma outra possibilidade é as crianças assumirem o papel, antes desempenhado pelo adulto, de apresentar as características das pessoas e objetos para que sejam identificados pelos colegas.



Montando os Nomes

São colocadas duas tiras de cartolina com o nome na carteira da criança. Na frente delas corta-se uma das tiras, dividindo o nome em partes (duas ou três). No início mantém-se o modelo na mesa e a criança é solicitada a montar apenas o seu nome. Num próximo passo, ela trocará de lugar e montará também os nomes dos colegas. Passado algum tempo de trabalho e, se as crianças tiverem condições, retira-se o modelo da mesa. Se demonstrarem dificuldade ou solicitarem modelo, deverão recorrer à lousa onde sempre haverá o modelo. Após a montagem dos nomes, as crianças colam, numa folha de sulfite, a sua produção.



Registro dos Nomes das Crianças

Escrevem-se os nomes juntamente com as crianças na folha de papel que será utilizada para a produção e, em seguida, ela é entregue para o seu dono. Num momento posterior, antes da entrega das folhas, aproveita-se para estimular os alunos a fazerem o reconhecimento e identificação dos nomes dos colegas. Esta atividade permite muitas variações, como solicitar a uma criança que faça a distribuição das folhas; usar pistas de adivinhação, etc. O mesmo pode ser feito com as pastas, objetos pessoais, etc. Posteriormente pode-se pedir às crianças que, além de identificarem, escrevam tanto o seu nome como os dos amigos. Quando as crianças já reconhecem os nomes, começa-se a estimulá-las à escrita dos mesmos.

Nessa fase de aprendizado, utilizam-se jogos mais elaborados e estruturados, como por exemplo;

- jogo da forca;

- descobrir quais letras faltam no nome dos amigos;

- perceber entre dois nomes selecionados suas semelhanças ou os critérios que foram utilizados para a seleção (quantidade de letras, letras semelhantes iniciais ou finais);

- bingo de nomes;

- letras misturadas para formar os nomes, etc...



Calendário

Todos os dias, tiras de cartolina com os nomes dos alunos são colocados na lousa, dividida em quem veio e quem faltou à escola. Cada criança sorteia um nome, identifica de quem é, e o entrega ao colega que deve colar a tira com seu nome na lousa. Esta atividade tem variações, como colar a tira, mesmo que seja o nome do colega, após identificá-lo. O professor vai fazendo perguntas, como: "quem veio ou faltou na escola hoje?" e as crianças ou falam o nome, ou o procuram em meio às tiras de papel e, após o localizarem, colam a tira na lousa.

Uma outra possibilidade é combinar esta atividade com a “Adivinha quem é?”. O professor sorteia um nome e a criança cujo nome foi sorteado escolhe uma cor de giz e “escreve” seu nome na lousa, próximo à tira onde o mesmo está escrito. Para se expor à noção de tempo, inicialmente o professor vai introduzindo os conceitos oralmente e posteriormente através da escrita por meio de expressões como: ontem foi...; hoje é...; amanhã vai ser... Nas salas de pré-escola, há uma expansão dos conceitos, introduzindo-se os dias da semana e os meses do ano. Os materiais utilizados para o desenvolvimento do calendário são diversificados, podendo-se utilizar desde os calendários convencionais, até outros, feitos pelo professor e pelas crianças, variando-se a forma e o uso de acordo com a criatividade do professor. Pode-se introduzir no calendário as atividades que serão desenvolvidas durante aquele dia e na semana. Esta atividade, por ser repetitiva, pode ser aproveitada para se introduzir a exposição a outro tipo de letra, como a cursiva. Observa-se que é nessa atividade que as crianças tentam primeiramente substituir a letra de forma pela cursiva.





Utiliza a contagem oral em jogos, brincadeiras e músicas, junto com o professor e nos diversos contextos em que isso se faz necessário.

1. Atividade: em uma caixa colocar objetos e apresentar fichas com o numeral para a criança buscar na caixa o número de objetos correspondentes à ficha;

2. Usar o telefone de brinquedo;

3. Que horas são? Atividade com relógio de brinquedo que possibilita o contato da criança com o numeral de forma bem natural;

4. Associar o número à quantidade: de colegas, de meninos, de meninas, de dedos, etc.;

5. Utilizar o calendário da sala para fazer a contagem de quantos dias faltam para acontecer um evento.







Música

O trabalho com músicas infantis traz muito prazer para as crianças. Elas gostam muito de “cantá-las”, utilizando a “fala” e os “sinais”. Depois de dramatizadas e muito cantadas, as músicas são escritas na lousa ou em folhas de cartolina.

Nessas exposições as crianças, muitas vezes, reconhecem e identificam as letras de seu nome e dos colegas, bem como algumas palavras que se repetem.

Nas classes de pré, provavelmente por "cantarem" várias vezes, acompanhando a escrita da música, as crianças memorizam as músicas com maior facilidade. Assim, na escrita individual da música que está sendo trabalhada, observa-se uma melhor organização frasal e uma maior aproximação da escrita a sua forma convencional sem a assistência do adulto. Além disso, nota-se que, neste tipo de escrita, os alunos mantêm uma escrita para determinada palavra, repetindo-a da mesma forma escrita anteriormente. Exemplo:

PIULO DE BAE BAE

(pirulito que bate bate)

PIULO DE JANA BAU

( pirulito que já bateu)

QE GOIA DE IE È ELA

quem gosta de mim é ela)

QE GOIA ELA SOU EU

(quem gosta dela sou eu)

Em relação ao desenvolvimento da escrita pelas crianças na primeira fase da pré-escola (4 anos), nota-se, no decorrer do trabalho, que, geralmente no segundo semestre, elas já são capazes de, além de identificar e reconhecer os nomes de todos da classe, identificam também as letras de seu nome e dos colegas em outros materiais escritos, como livros, revistas, jornais, embalagens, letras de músicas, receitas etc. Começam a ensaiar uma escrita do nome em suas produções, no início em forma de garatujas, diferentes daquelas usadas para desenhar, como minhoquinhas, pontinhos, bolinhas. É possível perceber que no início algumas crianças “escrevem” em suas produções o seu nome ao lado da figura que fazem de si mesmos, usando, muitas vezes, a mesma cor que escolherão para nomear seus pertences.

Nessa mesma época, a maioria já usa pseudo-letras que vão se intensificando e dão lugar, então, às primeiras letras. De modo geral, usam a letra inicial de seu nome e a repetem para “completar” a escrita do mesmo. Posteriormente, vão acrescentando letras, até chegar à escrita de todas, ou quase todas as letras de seu nome, o que acontece mais no final do ano. Na segunda fase da pré-escola (5 anos), as crianças já conseguem escrever espontaneamente seu próprio nome e identificam os nomes dos colegas e da professora.

É interessante observar que, através desta exposição constante à escrita, as crianças, quando chegam à terceira fase da Pré-Escola (6 anos), estão mais interessadas em saber o que está escrito em um determinado material ou como se escreve uma determinada palavra. Fazem tentativas de escrever várias palavras, utilizando primeiramente as letras dos seus próprios nomes para nomear os objetos e não aceitam pseudo letras como resultado. Os alunos que ainda se encontram nesta fase são estimulados pelos próprios colegas, usando modelos, a tentarem escrever com as letras do alfabeto (de forma).

Os alunos são capazes de identificar nomes de objetos que aparecem com mais freqüência nas histórias ou exercícios propostos. Quando se trabalha com a escrita, por meio da leitura orofacial ou da memorização das palavras (como no jogo da memória), conseguem encontrar os pares.

Depois de, em média, dois anos de trabalho com a escrita, já começam a produzir pequenos relatos, como se pode observar no exemplo:

A MAMAGMA $ORO AO PAO E AFO

(a mamãe comprou copo prato e garfo)

No exemplo, a criança transpõe para a escrita, informações já incorporadas, como o nome de sua mãe (Magna) e o símbolo do $, que ela usa antes da palavra comprou. A exploração do contexto visual é uma característica na escrita de crianças.

Além do trabalho com diferentes materiais escritos, como receitas, músicas, histórias infantis, gibis, etc., são acrescentadas a produção de escrita pelas crianças e a leitura.

Atividades de Pré-escola - 03 anos

IDADE: 3 ANOS




FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Expressa seus desejos, desagrados, necessidades, preferências e vontades em brincadeiras e nas atividades cotidianas.

1. Rodinha (relatos cotidianos);

2. Faz-de-conta com a utilização de fantoches, dedoches e etc.

3. Brincadeiras de casinha, de dar comidinha, banho, etc.

4. Brincadeira com telefones de brinquedos;

5. Brincadeiras livres com os demais alunos do grupo.

Reconhece progressivamente o próprio corpo e as diferentes sensações que produz.

1. Atividade com espelho (crianças fazendo caretas e se reconhecendo);

2. Relaxamento (músicas, massagens, observando ruídos externos e os próprios ruídos);

3. Caixa de reconhecimento (colocam variados objetos dentro de uma caixa e através do tato sem olhar a criança tenta adivinhar o objeto, em seguida, falar sobre suas sensações);

4. Alongamento;

5. Massagem.

Identifica, progressivamente, algumas singularidades próprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação.

1. Brincadeira em dupla: um aluno com os olhos vendados apalpa o colega devendo reconhecer a parte que está apalpando;

2. Andar ao mesmo ritmo do colega trabalhando o respeito mútuo;

3. Atividade do trenzinho: Os demais alunos do trem imitam os movimentos da criança a frente da locomotiva;

4. Ajudar o colega em determinados exercícios físicos com o auxílio da professora;

5. Atividade da linha: Os alunos enfileirados em um traçado oval riscado no chão tocar a parte do corpo solicitado pela educadora.

Pede ajuda nas situações em que isso se faz necessário.

1. Estímulos através de contos;

2. Ajudar a servir o lanche para os colegas;

3. Ajudante do dia;

4. Incentivar as crianças a pedir ajuda quando necessário utilizando teatro, histórias, etc.

Realiza pequenas ações cotidianas ao seu alcance, adquirindo maior independência

1. Ajudar a arrumar a sala, sendo responsáveis por guardar seus pertences;

2. Trocar sua própria roupa com o auxílio de um adulto;

3. Ajudar a distribuir às atividades para os demais alunos;

4. Arrumar os brinquedos depois de usá-los;

5. Ajudar a distribuir o lanche para o grupo.

Interessa-se pelas brincadeiras e exploração de diferentes brinquedos.

1. Atividades com massa de modelar fazendo diversas explorações;

2. Brinquedos de encaixe;

3. Brincadeiras com materiais de sucatas (frascos e garrafas plásticas, caixas, rolos e etc.). Podemos explorar: abrir e fechar, empilhar, enfileirar e elaborar diversos objetos;

4. Quebra-cabeça para trabalhar concentração, raciocínio, coordenação motora e etc.

5. Revistas ou encartes: amassar, rasgar, fazer bolinhas, cortar em tiras, etc.

Participa de brincadeiras de “esconder e achar” e brincadeiras de imitação.

1. Atividades com balde e bola: esconder a bola sob um balde para criança localizar. Aprende que as coisas existem apesar de não as ver;

2. A criança esconde um objeto para as outras crianças do grupo encontrar;

3. Atividade de imitações de animais e de representar diversas emoções (tristeza, alegria, zangado, etc.)

4. Reproduzir diversos sons;

5. Brincadeira de esconde-esconde.

Escolhe brinquedos objetos e espaços para brincar.

1. Brincadeiras livres;

2. Socialização de diversos brinquedos ( sucatas, encaixes, bonecas, carros, etc.)

3. Cantinhos diversificados;

4. Rodízios de historinhas para manuseio dos alunos (as crianças trocam historinhas entre eles).

Participa, com interesse, de situações que envolvem a relação com o outro.

1. Atividades que envolvam os demais grupos da educação infantil;

2. Brincadeiras com outras crianças, ensinando o respeito mútuo em pequenos grupos;

3. Fazer algo juntas: dançar, fazer teatro, montar murais, colagens, etc.

4. Ajudar outra criança;

5. Receber visitas.

Respeita regras simples de convívio social.

1. Aprender a ouvir: pode ser trabalhado na hora da rodinha através de conversas, músicas, histórias, etc.

2. Elaboração de regras em jogos coletivos;

3. Construção com os alunos dos combinados;

4. Andar sem fazer barulho;

5. Passar e dar passagem.

Faz a higiene das mãos ainda que com ajuda.

1. Lavar e secar as mãos controlando o uso do sabão;

2. Saber quando está sujo ou limpo, trabalhar esses valores na rodinha;

3. Ensinar a lavar as mãos sempre que for ao banheiro;

OBS: A professora, como recurso, pode contar história sobre a higiene das mãos, teatros e músicas.

Alimenta-se com progressiva autonomia, experimentando novos tipos de alimento

1. Fazer alimentos com a participação da criança;

2. Lanche coletivo;

3. Trabalhar com os alunos a fim de que peguem o alimento sem deixar cair antes de levá-lo à boca;

4. Mastigar e deglutir bem os alimentos;

5. Ajudar pôr e a tirar a mesa.



CONHECIMENTO DE MUNDO

Movimento

EXPRESSIVIDADE

Imita gestos simples (agitar os braços, por exemplo).

1. O jogo do macaco: os alunos se colocam em filas a partir de quatro componentes. O que fica na frente executa movimentos variados, deslocando-se pelo ambiente. Os que os seguem tentam imitá-lo;

2. O espelho: em duplas. Uma toma a iniciativa e adota posturas diferentes que o outro tem que reproduzir;

3. A educadora brinca de fazer de conta que está dormindo, chorando ou comendo e a criança tenta imitá-la;

4. A educadora de frente para os alunos faz movimentos simples para as crianças imitarem como: levantar os braços, a cabeça para baixo e para cima, levantar e abaixar;

5. Imitar algumas expressões faciais feitas pela educadora.

Segue movimentos com os olhos e move a cabeça na direção de sons.

1. Brincadeiras que envolvem o canto e o movimento;

2. Atrair a atenção da criança para o objeto que produz sons: chocalho, melodia do brinquedo musical pendurado no berço;

3. Dirigir a curiosidade das crianças para os diversos objetos sonoros que existem ao seu redor e que usa frequentemente: a água da torneira, o prato e a colher etc.

4. Escutar sons do ambiente onde a criança está inserida: telefone, campainha, passos, vozes de crianças, de adultos, canto de pássaros, latido de cachorro, etc.

Explora as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação.

1. Brincar de mestre mandou, realizando ações simples como: pular, dançar, pôr a mão na cabeça, etc.

2. Dramatizar, sem falar, temas como: despedida ( acenar, mandar beijos); etc.

3. Realizar jogos cênicos e dramáticos ao espelho, como é ficar zangado, alegre, etc.

4. Participar em jogos cantados e em cantigas de rodas acompanhados de gestos próprios;

5. Fazer caretas, imitar animais com seus sons próprios.

Explora as partes do corpo, identificando as qualidades do próprio corpo e do corpo dos outros, suas semelhanças e diferenças.

Apropria-se da imagem de si mesmo.

1. Contornar o corpo de cada criança no papel pardo, com o nome de cada uma escrito e quantos anos tem;

2. Pedir que as crianças passeiem pelos contornos identificando as semelhanças e as diferenças;

3. Colocar ao centro da sala fios de lã de cores semelhantes às dos cabelos das crianças. Cada criança deverá identificar a cor da lã que mais parece com o seu cabelo. Depois vão colar os cabelos nos contornos do corpo feitos na atividade anterior;

4. Trabalhar com gravuras e objetos para explorar simetrias proporcionalidades, por exemplo: Estes óculos servem para este boneco? E no seu rosto? Etc;

5. Criar uma atividade, para qual às crianças devam trocar de roupa (explora cada roupa para cada parte do corpo).



EQUILIBRIO E COORDENAÇÃO

1. Ajudar a professora a prender suas atividades;

2. Amassar papel utilizando as pontas dos dedos;

3. Trabalhar com pinça;

4. Separar objetos com a mesma cor utilizando os dedos.

Senta em diferentes inclinações.

1. Pedir que os alunos na hora do relaxamento sentem um de costa para o outro, em duplas, para se apoiarem;

2. Trabalhar com os alunos a sentarem com as pernas cruzadas;

3. Pedir que os alunos sentem com as costas encostadas na parede para trabalhar postura;

4. Ensinar aos alunos a sentarem na cadeira de maneira correta.

Desloca-se no espaço, andando ou saltando.

1. Brincadeiras como: posso ir, imitando os bichos e demais movimentos de acordo com os comandos dados pela educadora;

2. Atividades com cordas e fitas: andar por cima, saltá-las de várias maneiras ( sobre o chão, balançando-se, girando), fazer chicote, fazer espirais, fazer cobras, lançá-las no ar;

3. Enrolá-las em uma parte do corpo;

4. Saltar várias cordas ao mesmo tempo;

5. Pisar a corda que o colega arrasta.

Tira objetos de um recipiente e coloca em outro.

1. Encher e esvaziar cestas ou sacos com os mais diversos objetos;

2. Transportar líquido de um recipiente para o outro utilizando buchas;

3. Transportar tampinhas de garrafas de um recipiente para o outro, observando as cores;

4. Versar líquidos de uma jarra para um copo até a marca contida no mesmo;

5. Transportar contas com o auxílio de uma pinça.

Envolve-se em brincadeiras de esconder, atirar uma pequena bola, etc.

1. Atividades com aros: passar de um ao outro fazendo-o rodar;

2. Atividade com balões: segurar entre duas crianças sem utilizar as mãos;

3. Atividade com boliche;

4. Brincadeira lá vai à bola, fazendo uma roda, cantando uma música e passando a bola;

5. Brincadeira de esconde-esconde com o grupo.

Empurra carrinhos e caixas, marcha, dança, rola, sobe e desce de cadeiras, etc.

1. Puxar objetos pelo cordão ou corda;

2. Marchar ao ritmo de músicas, palmas e ao comando da educadora;

3. Andar sobre tábuas para trabalhar o equilíbrio;

4. Enrolar e desenrolar tapetes;

5. Empurrar caixas cheias e vazias de tamanhos variados.

Empilha cerca de seis blocos ou outros objetos.

1. Atividade de empilhar cubos, cadeiras, latas vazias, etc;

2. Fazer torres;

3. Empilhar objetos de acordo com o tamanho.

Explora e utiliza os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc., através de experimentação de diferentes objetos.

1. Jogos de lançamento de argolas;

2. Brincar com os materiais no cantinho da construção;

3. Brincar com jogos como cubos de plástico ou de madeira para encaixe;

4. Boliche;

5. Quebra-cabeça simples.



Música

FAZER MUSICAL

Manuseia objetos que produzem sons (ex.: pequenos tambores, chocalhos, recipientes de plásticos cheios de diferentes materiais).

Explora materiais sonoros diversos.

1. Atividade com caixa: A educadora pode trabalhar a intensidade do som

(forte/fraco) andando ou correndo, pisando forte ou fraco de acordo com o batuque da caixa;

2. Potes de iogurte ou danoninho e bolinhas de papel imitando um chocalho para trabalhar a duração do som (curto/longo);

3. Trabalhar com garrafa plástica imitando o som de um reco-reco;

4. O educador depois de ter trabalhado, separadamente, as construções dos instrumentos pode formar uma bandinha com as crianças;

5. Fazer uma comparação do som dos instrumentos feitos com materiais recicláveis com o som dos instrumentos originais;

6. Trabalhar com a bandinha;

7. Fazer ruídos e sons com: pano, semente e plástico.

Participa de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.

1. Fazer com que as crianças repitam sons generalizados, produzidos pelo próprio corpo e instrumentais;

2. Dançar ao ritmo das músicas, sozinhos em dupla, trio, ou pequenos grupos;

3. Ouvir músicas variadas, com ritmos variados; brincar de dança das cadeiras com diferentes ritmos;

4. Trabalhar com o corpo a partir de ritmos associados a melodias;

5. Brincar de completar a música cantada pela educadora.

APRECIAÇÃO MUSICAL

Escuta obras musicais variadas

1. Trabalhar com músicas de rodas e cirandas;

2. Atividades com musicas que utilizam instrumentos de percussão como chocalhos, tambores, etc.;

3. Trabalhar com músicas instrumentais especialmente na hora do relaxamento;

Escuta diversos tipos de som (Ex.: telefone, companhia, a água correndo, a chuva, o cachorro latindo, o avião, etc.)

1. Trabalhar com as crianças a observação de batimentos rítmicos corporais

(palmas, batidas nas pernas, pés, etc.);

2. Escutar com atenção e diferenciar os diversos toques de um telefone;

3. Atividade com bacia e água: encher uma bacia com água. A educadora com

as mãos, irá produzir alguns sons fazendo a diferença com o som produzido por uma água correndo;

4. Em um dia de chuva convidar os alunos a escutar o som produzido pela água da chuva no solo;

5. Atividade com papeis de revistas, encartes, etc: Pedir aos alunos para sacudir os papéis para ouvirem os sons produzidos.

6. Montar uma bandinha de papel : dividir entre as crianças papéis de diversos tipos ( finos, grossos tipo papelão, embolados, dobradinhos em forma de leque, etc ) e montar com eles uma bandinha para que percebam os diversos tipos de som que os mesmos produzem.

Participa de situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.

1. Bater palmas marcando o tempo, seguindo a música, ao sinal da educadora parar de bater palmas e cantar;

2. Brincadeira de roda;

3. Brincadeira da Estátua;

4. Fazer teatrinho utilizando a música como tema de acordo com a área de conhecimento a ser explorada;

5. Brincadeira da dança da cadeira.



Artes Visuais

O FAZER ARTÍSTICO

Manipula diferentes materiais, sentindo, rasgando, amassando, juntando, separando, sobrepondo, colando, etc.

1. Atividades que podem ser realizadas com argila, papel, massa de modelar, etc.

2. Fazer bolas amassá-las, furá-las, pressionar com os dedos indicadores e polegar, de dentro para fora, através de um foco central;

3. Fazer rolos independentes e criar uma forma;

4. Sobrepor fileiras de rolos em círculos;

5. Fazer cilindros, construir figuras livres

Usa diversas consistências de tintas para pintura

1. Produzir tintas naturais, utilizando: carvão de churrasco, beterraba, terra vermelha, etc.

2. Utilizar batons vermelhos. Maquiagens, gravuras ou vídeos de índios e povos que pintam o próprio corpo;

3. Convidar as crianças a observar as cores embutidas na natureza: o verde da folha, cor do céu, da terra, vegetais, etc.

Movimenta o corpo no espaço, produzindo marcas na areia, pintando partes do corpo, reconhecendo a impressão das mãos e dos pés.

1. Andar na areia fofa;

2. Atividade com tinta e papel: pintar os pés das crianças e solicitar que pisem em uma folha em branco para fazer a impressão;

3. Pedir para as crianças se pintarem usando diferentes tipos de tintas produzidas por eles;

4. Fazer a impressão digital dos dedos utilizando tintas diversas;

5. Impressão da mão pintada com tinta de pintura a dedo em diferentes posições, com os dedos abertos ou fechados.

Explora e manipula materiais como lápis e pincéis de diferentes texturas e espessuras, brochas, carvão, carimbo, etc., de meios, como tintas, água, areia, terra, argila, etc., e de variados suportes gráficos como jornal, papel, papelão, parede, chão, caixas, madeiras, etc.

1. Atividades de pintura com pincel, rolo ou esponja;

2. Impressões com diferentes elementos: madeira, folhas, pés, mãos, objetos;

3. Fazer respingos e pulverizações na parede (utilizando embalagens de perfume plásticas que tenham pulverizador);

4. Atividade livre com carvão;



Cuida do próprio corpo no contato com os suportes e materiais de artes.

Cuida do corpo dos colegas no contato com os suportes e materiais de artes.

Cuida dos materiais, dos trabalhos e objetos produzidos individualmente.

Cuida dos materiais, dos trabalhos e objetos produzidos coletivamente.

OBS. Estas habilidades podem ser trabalhadas diariamente na sala de aula alertando os alunos para os cuidados acima na hora da realização das atividades propostas.



APRECIAÇÃO EM ARTES VISUAIS

Observa imagens diversas.

1. Leitura de imagens;

2. Leitura de obras de artes a partir da observação;

3. Atividades de apreciação de artes visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais;

Interage com a diversidade de produções artísticas, como desenhos, pintura, fotografias, ilustrações, etc.

1. Interagir com atividade de colagem com gravuras ou fotografias;

2. Interagir com atividade buchada;

3. Interagir com atividade de carvão.

Aprecia suas produções e a dos outros, por meio da observação

1. Fazer exposição com a produção dos alunos;

2. Produzir murais em conjunto;

3. Troca de desenhos entre os alunos para observação.

Linguagem Oral e Escrita

Usa a linguagem oral nas conversas e relatos de suas vivências.

1. Roda interativa;

2. Observar uma gravura apresentada e falar sobre ela,

3. Relato do final de semana – socialização na rodinha;

Expressa desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas situações de interação presentes no cotidiano, utilizando a oralidade

1. Dramatização simples;

2. Faz-de-conta;

3. Conversas na rodinha;

Participa de situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos como contos, poemas, parlendas e trava-línguas

1. Jogos de associação;

2. Adivinhas;

3. Narração de contos;

4. Leitura freqüente, pelo professor, de vários tipos de texto.

Participa de situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura e da escrita.

1. Atividades utilizando receitas, por exemplo: receita de bolo, docinhos simples, sanduíches, etc.

2. Contos;

3. Atividades com listas, ex: lista de compras;

4. Jornalzinho do dia (pode ser feito com gravuras ou desenhos), expor a atividade na sala.

Observa e manuseia materiais impressos como livros, revistas, histórias em quadrinhos

1. Distribuição de material para os colegas;

2. Atividade no cantinho da leitura;

3. A hora do conto e reconto;

4. Procurar gravuras de acordo com o tema trabalhado em sala para fazer colagem.

Realiza pseudo-leitura na identificação do próprio nome.

1. Escrever o nome das crianças com letras bastonadas, em tamanho, forma e cor e espalhar pela sala;

2. Desafiar a criança a encontrar seu próprio nome em fichas espalhadas pela sala;

3. Trabalhar com a ficha do nome.



Natureza e Sociedade

Participa de atividades que envolvem histórias, brincadeiras, jogos e canções relacionadas às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.

1. Brincadeira de roda;

2. Atividades no cantinho da história;

3. Utilizar fantoches e músicas relacionadas às tradições culturais;

4. Teatro.

Explora diferentes objetos, suas propriedades e relações simples de causa e efeito.

1. Trabalhar com lixo reciclável;

2. Trabalhar o uso correto da água;

3. Trabalhar com as crianças o tom de voz para termos um ambiente mais harmonioso.

Mantém contato com pequenos animais e plantas

1. Atividades de cultivo de horta;

2. Relato de convivência com bichos de estimação;

3. Quebra-cabeças com figuras de animais e plantas;

4. Terrário.

Conhece de modo progressivo o próprio corpo por meio do uso e exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas.

1. Auto-retrato;

2. Trabalhar com relaxamento: Pedir que os educandos prestem atenção aos ruídos produzidos pelo próprio corpo;

3. Ginástica: professor de frente para os alunos faz movimentos simples com o corpo como: esticar os braços como quisesse pegar no teto, imitar uma bicicleta com os pés, se encolhe ficando pequenininho como formiguinha, dar passos de elefante,etc.

4. Saltar entre várias linhas paralelas desenhadas no chão.

Matemática

Utiliza a contagem oral em jogos, brincadeiras e músicas, junto com o professor e nos diversos contextos em que isso se faz necessário.

1. Atividade: em uma caixa colocar objetos e apresentar fichas com o numeral para a criança buscar na caixa o número de objetos correspondentes à ficha;

2. Usar o telefone de brinquedo;

3. Que horas são? Atividade com relógio de brinquedo que possibilita o contato da criança com o numeral de forma bem natural;

4. Associar o número à quantidade: de colegas, de meninos, de meninas, de dedos, etc.;

5. Utilizar o calendário da sala para fazer a contagem de quantos dias faltam para acontecer um evento.

Manipula objetos e brinquedos, observando as suas características, propriedades e possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar, etc.

1. Atividades de enfileirar objetos;

2. Atividades de construção de torres e pontes;

3. Atividades de transpor obstáculos;

4. Circuito – atividade de percurso de acordo com a turma – obstáculos para subir, descer, pular, rolar, etc.



Cantinhos

Esta atividade consiste em colocar em cada canto da sala diferentes tipos de estímulos, como: lápis e papel, jogos de montagem e encaixe, objetos que desenvolvam o jogo simbólico e livros infantis. No início, as crianças geralmente optam pelos jogos, ficando, como últimas opções de exploração, os cantos com livros e os com lápis e papel. No decorrer do semestre, estes cantos passam a despertar mais o interesse das crianças, que ao explorá-los, localizam letras de seu nome e dos colegas nos livros e contam as histórias aos colegas.









A MÚSICA DOS NOMES



OBJETIVOS: Reconhecer o próprio nome e reforçar o vínculo com o educador.Escolha uma música na qual você possa incluir o nome das crianças. Alguns exemplos: “Se Eu Fosse um Peixinho”, “A Canoa Virou”, “Ciranda, Cirandinha” e “Fui ao Itororó”. Reúna a turma em um local agradável e cante. Sugira uma roda, que vai se formando com aqueles que ouvem o próprio nome.



HORA DA COLHEITA



MATERIAL: Cartolina ou papel cartão, argila, tinta, dado com um lado de cada cor, miniatura de um passarinho (de plástico ou origami) e vasilhas ou cestinhos coloridos.



OBJETIVOS: Integrar-se ao grupo e colaborar com os colegas.



PREPARAÇÃO: Cole uma gravura ou desenhe uma árvore cheia de galhos do tamanho de uma cartolina para servir de tabuleiro. Faça frutinhas de argila, deixe secar e pinte-as com as mesmas cores do dado que será usado no jogo. Em uma das faces dele, desenhe um passarinho. Confeccione também cestinhas de origami ou arrume vasilhas com as mesmas cores do dado e providencie um brinquedo em forma de passarinho. Coloque o tabuleiro sobre uma mesa e espalhe as frutinhas pelos galhos. O passarinho deve ficar solto. Em volta do tabuleiro, espalhe as cestinhas coloridas. Jogo para quatro crianças.Uma criança por vez lança o dado, retira da árvore a fruta da mesma cor indicada pelo dado e coloca-a na cestinha, também da mesma tonalidade. Se o dado cair com a face que traz o passarinho, é ele quem fica com a fruta. O objetivo é colher todas antes que o passarinho as coma.



MAMÃE TEM CARTINHA PRA VOCÊ



OBJETIVOS: Tranqüilizar-se quanto aos sentimentos de adaptação (exemplo: tristeza) e compartilhar com os pais as atividades escolares.Distribua uma folha de papel e canetas hidrográficas para cada criança e peça que faça uma cartinha aos pais. Quando todas terminarem os desenhos, chame uma por uma e pergunte a quem a mensagem é endereçada e o que ela deseja comunicar. Escreva o que a criança disser na mesma folha usada por ela. É importante perguntar se ela quer entregar a carta à pessoa apontada. Em caso positivo, coloque-a em um envelope e oriente a criança a entregá-la ao chegar em casa. Caso contrário,guarde o desenho com as demais atividades



JOGO DAS EXPRESSÕES



MATERIAL: Cartolina, pincéis atômicos ou tinta.



OBJETIVOS: Nomear os sentimentos e conversar sobre suas possíveis causas.



PREPARAÇÃO: Desenhe na cartolina várias carinhas com expressões faciais que demonstrem sentimentos de tristeza, alegria, raiva, medo, susto etc. Deixe algumas em branco para nomear um sentimento que apareça no decorrer da brincadeira.Convide a criança a apontar a que mais revela a maneira como ela se sente naquele momento e a explicar os motivos daquela sensação. Ela pode, por exemplo, estar com raiva do colega porque tirou um brinquedo da sua mão.



RASGUE E COLE



MATERIAL: Papel Kraft grande, cola de farinha, revistas e papéis variados (forminha de brigadeiro, embalagem de bala de coco, figurinhas etc.).



OBJETIVO:Perceber diferentes formas, cores e estruturas tridimensionais. PREPARAÇÃO: Faça a cola: misture em uma panela 1 litro de água, 3 colheres de sopa de farinha de trigo e 1 colher de vinagre. Mexa até engrossar e deixe esfriar. Dê às crianças diversas revistas para recortarem sem tesoura.Coloque sobre a mesa uma folha de papel Kraft já pincelada com cola de farinha em toda a área.Deixe à disposição das crianças os vários tipos de papel e recortes de revistas para que elas colem no papel Kraft. Vale sobrepor imagens. Ao final, pode-se fazer um painel coletivo e expor o trabalho.



UM PINCEL MUITOS PAPÉIS



MATERIAL: Lápis de cor, giz de cera grande ou pincel grosso e vários tipos de suporte, como papel espelho, cartolina, papel cartão de cores diferentes, papel enrugado, papéis com recortes inusitados (com um furo no meio, por exemplo) ou, ainda, madeira, argila etc.



OBJETIVOS: Experimentar diferentes suportes gráficos; explorar várias possibilidades de registro gráfico; perceber diversas formas de expressão; e desenvolver habilidades motoras (dependendo do material, o ato de desenhar exige mais ou menos força, delicadeza para não rasgar etc.).Com um mesmo pincel, lápis de cor ou giz de cera, as crianças desenham sobre papéis de diferentes cores, formas, tamanhos e texturas (e até sobre outros tipos de materiais, como a madeira). Elas vão perceber diferentes efeitos ou tonalidades de um lápis, por exemplo, quando usado sobre superfícies diversas.



PRODUZIDOS PARA O BAILE



MATERIAL: Espelho de corpo inteiro, aparelho de som, tecidos, fantasias e maquiagem (testada dermatologicamente, antialérgica e sem álcool).



OBJETIVO: Favorecer a construção da identidade com o uso do espelho.Leve as crianças para uma sala que tenha um ou vários espelhos grandes para que todas consigam se ver ao mesmo tempo. Deixe as fantasias e os tecidos à disposição delas. Comece a atividade avisando que vai haver um grande baile e, por isso, elas precisam colocar uma roupa especial e se maquiar. Faça você a pintura no rosto das crianças ou peça ajuda a outro educador. Quando a turma estiver pronta, coloque músicas animadas e comece o baile. Depois que as crianças dançarem livremente, conduza a atividade sugerindo que façam caretas em frente do espelho, dobrem os joelhos, levantem os braços, expressem tristeza,balancem a cabeça e movimentem os tecidos que seguram. Sugestão: maquie-se e fantasie-se você também para curtir junto.



CADA UM É DO SEU JEITO



MATERIAL:Papel Kraft, tesoura, canetas hidrocor e fita adesiva.OBJETIVOS: Construir a imagem do próprio corpo e trabalhar a auto-estima.Cada criança deita sobre uma folha de papel para que você possa desenhar a silhueta dela. Recorte o contorno, escreva o nome da criança e entregue a ela para completar o desenho com olhos, mãos, joelhos etc. Nesse momento, incentive a criança a observar o próprio corpo. Não espere nada figurativo. Quando todos concluírem o trabalho, cole as silhuetas lado a lado na parede e estimule a observação: “Olha! A Iara é mais alta que o Pedro”. Converse bastante sobre as particularidades de cada uma. Esse diálogo contribui para a construção da auto-imagem e da auto-estima, pois a criança interioriza o afeto que você e os colegas têm por ela, expresso na conversa.



CAIXA DE SURPRESA



MATERIAL: Caixas de sapatos e espelhos pequenos protegidos por uma moldura resistente. Se não houver espelhos na escola, peça aos pais para providenciarem.

OBJETIVO: Brincar com a própria imagem.



PREPARAÇÃO: Peça aos pais que enviem uma caixa de sapatos enfeitada de casa. Antes de a atividade começar, cole o espelho no fundo de cada caixa.Reúna as crianças em círculo e entregue a cada uma sua caixa. Primeiro, peça a elas que apenas segurem. Comente as diferenças entre elas. Fale das cores, dos desenhos, se têm brilho... E avise: “Sempre que vocês abrirem a caixa encontrarão uma surpresa”. A primeira “surpresa” será a criança se ver dentro da caixa, refletida no espelho. Mantenha o espelho na caixa e, a partir da segunda vez, cada uma deve ter algo diferente, como maquiagem, escova de cabelo, saches ou outros objetos que façam parte do acervo da creche.



CANTINHO DE LEITURA



MATERIAL: Tapete ou colchão, almofadas ou sofá em miniatura, bonecos de pano e fantoches de personagens familiares às crianças e vários livros.



OBJETIVOS: Interessar-se por histórias e explorar os livros.A experiência de manusear livros desde os primeiros meses de vida colabora com o aprendizado da leitura. Escutar histórias com regularidade também favorece a formação de melhores leitores e apreciadores do universo literário. Organize em sua sala um espaço de leitura que as crianças possam freqüentar e explorar, entrando em contato diariamente com livros, álbuns de imagens, fantoches e bonecos de pano.Vale lembrar que esse espaço deve ser confortável, acolhedor e atrativo. Assim, as crianças se envolvem por um tempo maior com suas atividades. Os livros e demais materiais expostos precisam ser resistentes.Se acontecer de algum ser rasgado ou amassado, conserte e ponha em uso novamente. Leia livros para o grupo. Por causa da idade, as crianças não ficarão sentadas em roda, como as mais velhas. O interesse de uma criança pequena por uma história lida pode ser percebido por reações de alegria ou tentativas de encenar a história. Observe esses sinais e incentive as crianças que os emitiram. Ao escolher as histórias para ler ou contar, opte por livros com ilustrações de qualidade. Não se preocupe com variedade, porque as crianças pequenas gostam de ouvir várias vezes a mesma história. Antes ou depois da leitura, lembre de dar um tempo para as crianças manusearem livremente os livros.



CORRIDA DE OBSTÁCULOS



MATERIAL: Colchonetes, tatames ou tapetes de EVA e obstáculos, como bancos, cordas, túneis, rampas etc.



OBJETIVO: Desenvolver a coordenação motora, noções de espaço, lateralidade, equilíbrio, deslocamento, esquema corporal, ritmo e atenção.

PREPARAÇÃO: Organize a sala forrando o chão com os colchonetes. Espalhe pelo ambiente alguns obstáculos.Proponha às crianças diferentes movimentos: ajude-as a rolar com braços e pernas esticados, para a frente e para trás; sugira que engatinhem por baixo da mesa ou de uma corda amarrada a uma altura baixa, dentro de um túnel, em uma rampa, em diferentes direções e em ziguezague; dê uma força também para elas andarem de frente e de costas em cima de um banco ou sobre materiais diversos, devagar e rápido, com passos de formiguinha e de gigante; incentive-as a trabalhar o impulso com pulos, saltos para a frente e para trás, livres ou sobre obstáculos.



COMO NA PRAIA



MATERIAL: Roupas confortáveis, fôrmas de vários tamanhos e desenhos, baldinhos, pás, colheres, água e um aparelho de som.



OBJETIVOS: Estimular a coordenação motora e o equilíbrio; oferecer estímulos sensoriais; e desenvolver a autonomia e a socialização.Permita que as crianças mexam com a areia livremente, apenas evitando que levem as mãos sujas à boca ou joguem areia nos olhos dos colegas. Ao mesmo tempo, estimule-as a perceber a textura da areia e as diferenças de toque quando ela está molhada ou seca. Isso possibilita novas experiências sensoriais. Questione se é mais fácil moldar quando ela está molhada ou seca. As crianças fazem desenhos e modelam a areia usando fôrmas e baldinhos, individualmente ou com a ajuda do colega. Elas podem também caminhar sobre a areia, experimentando como fica o equilíbrio numa superfície fofa. Outra opção é imprimir o formato das mãos ou dos pés, reconhecendo o próprio corpo (observando formas e tamanhos) na marca deixada. Depois, elas comparam as pegadas com os próprios pés. Enquanto a criançada anda no tanque, experimente colocar para tocar algumas músicas que falem sobre os pés.



A NATUREZA FALA



MATERIAL: Desenhos, recortes ou vídeos mostrando animais e cenas da natureza.



OBJETIVOS: Brincar com a voz e trabalhar as possibilidades de sons que podemos emitir; estimular a criatividade e a imaginação; e aumentar o repertório.Com base nas imagens, faça perguntas como: “Que som faz esse animal?”, “Como é o barulho do trovão?” ou “Como esse pássaro canta?” e deixe as crianças brincarem livremente.







Correspondência entre Escrita e Objetos

Num primeiro momento as mesas e cadeiras são etiquetadas com os nomes das crianças, escritos pelo professor juntamente com a criança na cor escolhida por ela. Reconhecendo e identificando seu nome, a criança localizará sua cadeira e mesa, num primeiro momento com a ajuda do professor e depois de algum tempo de trabalho, sozinha. Posteriormente espera-se que ela seja capaz de fazer o mesmo com os objetos dos colegas. Não há um momento específico para esta atividade. Aproveitamos para fazê-la, quando vamos usar as mesas e cadeiras para comer, desenhar, etc.